Wanda #8: Corrida das Blogueiras, Ana C e o city pop japonês
Essa edição é sobre ter e ser referência!
Olá!
Nesta edição, falamos sobre um dos reality shows mais queridos do Brasil, o Corrida das Blogueiras, e sobre biografismo e a obra da poetisa Ana Cristina César, grande inspiração para outras autoras de temas de mulher.
Por fim, trazemos ainda as influências mútuas entre a bossa nova e o city pop japonês.
Esperamos que gostem!
Corrida das Blogueiras encerra temporada celebrando trajetória do projeto e dedicação da equipe
Apesar da dificuldade de encontrar patrocinadores, reality do Diva Depressão encerrou sexta temporada com teatro lotado e muito engajamento nas redes
Por Júlia Ennes
A sexta edição do Corrida das Blogueiras, reality do canal do YouTube Diva Depressão, chegou ao fim na última terça-feira (21). A grande vencedora foi Palloma Tamirys, que recebeu 37,8% dos votos e conquistou a cobiçada coroa de cola quente. Com o Teatro Vibra São Paulo, um dos maiores da América Latina, lotado, a final foi uma verdadeira celebração de toda a história do programa, que teve início em 2018.
O reality, que busca revelar a nova blogueira de sucesso, é 100% transmitido gratuitamente pelo YouTube. Nesta edição, o Corrida apostou no formato All Stars, trazendo participantes das edições anteriores para uma segunda chance. Mas não foi um All Stars qualquer: mas um de “terror”, com ex-competidores “retornando do mundo dos mortos”, combinando com a estética marcante pela qual os idealizadores do projeto, Eduardo “Edu” Camargo e Filipe “Fih” de Oliveira, são conhecidos.
Ao longo de mais de duas horas de programa, Edu e Fih conduziram uma noite recheada de apresentações de ex-participantes e artistas, como Karol Conka e Lia Clark, que também marcaram presença em edições anteriores. Além disso, foram exibidos vídeos que relembraram os momentos mais importantes da edição e uma homenagem à equipe que tornou o projeto possível. Mais do que um simples retorno de participantes, a final foi uma celebração da trajetória do Corrida. Também estiveram presentes todos os participantes da edição, além das juradas fixas Lorelay Fox, Nátaly Neri, Renata Santti e Blogueirinha.
A final do CDB 6 contou com um público de 4 mil pessoas presentes no teatro e mais de 140 mil assistindo simultaneamente pelo YouTube. Até o momento desta publicação, a live que ficou salva no canal do Diva Depressão já ultrapassou 630 mil visualizações.
Para quem acompanha o programa desde o começo, é impressionante ver as proporções que ele alcançou. Segundo uma pesquisa da Wake Creators, o Corrida das Blogueiras é um dos reality shows favoritos dos brasileiros, com 3% de preferência do público. O programa do Diva Depressão ficou atrás apenas de grandes sucessos como Big Brother Brasil (61%), MasterChef Brasil (10%), Casamento às Cegas (8%) e De Férias com o Ex (4%).
O sucesso do CDB se deve, em grande parte, ao seu ineditismo no cenário brasileiro. Seguindo moldes de outros programas de sucesso internacionais, como RuPaul’s Drag Race (a referência fica muito clara, inclusive, no nome do programa), a cada episódio, os participantes enfrentam desafios que testam habilidades indispensáveis para ser uma blogueira de sucesso: maquiagem artística, customização de looks, boa comunicação, edição de vídeo e muito mais. Isso tudo com o humor e estética única do Diva Depressão.
Assim como Drag Race, o Corrida das Blogueiras não é apenas um programa de entretenimento, mas um espaço importante de diversidade e, principalmente, representatividade LGBTQIA+. Além de idealizado e apresentado por um casal gay, o reality sempre contou com um elenco diverso, de homens e mulheres, pessoas negras, LGBTs e drag queens.
A cada edição realizada, o público assiste os apresentadores falarem emocionados sobre o projeto. No entanto, a final da sexta temporada, ao mesmo tempo que foi emocionante, deixou pairando no ar um sentimento estranho de quase despedida.
Qualidade e números não são garantias quando se é LGBT
Desde a quarta temporada, em 2021, o programa vem enfrentando dificuldades para atrair patrocinadores que garantam a continuidade do projeto. Para a edição deste ano, a situação foi ainda mais crítica, chegando a ameaçar a realização do reality. A parceria com a Dia TV, produtora responsável pelo projeto, foi fundamental para a realização da temporada, além de outras marcas que eventualmente apoiaram a produção.
Em uma entrevista para o podcast Pit Stop das Blogueiras, apresentado por Huylson e Barbit (ex-participantes do Corrida), Edu e Fih falaram sobre as dificuldades que o programa tem enfrentado, mesmo diante do crescimento do projeto. “O dolorido é isso: ter muitas visualizações, engajamento, sucesso… mas isso não é garantia de nada”, declarou Fih.
Segundo os apresentadores, até a quarta temporada, eles conseguiram cobrir os custos com o valor que entrava pelas marcas. Porém, desde a edição de 2023, o programa passou a ser feito com Edu e Fih tirando dinheiro do próprio bolso, junto com o apoio da Dia TV.
“A gente tentou tudo. Todo o planejamento foi feito. A gente não tá vivendo um bom momento para projetos LGBTs, essa é uma grande realidade”, afirmou Edu.
A fala de Edu reflete o que parece ser uma nova tendência de mercado: grandes empresas, como Microsoft, Google e Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp), cortaram seus programas de diversidade, pois o investimento em pautas LGBTQIA+ perdeu o retorno financeiro que tinha anos atrás. De acordo com a pesquisa Global Advisor LGBT+ 2024, da Ipsos, as marcas têm perdido o apoio ativo da sociedade em relação à promoção da igualdade para pessoas LGBT+ em todo o mundo.
Ao mesmo tempo, observamos um movimento nas emissoras de TV, como a Globo, que tem incluído personagens evangélicos e enredos com cenários rurais. Isso é uma resposta ao crescimento do conservadorismo mundial e à expansão do agronegócio (e todo um movimento cultural que é impulsionado por ele, como o agronejo). Talvez uma tentativa de balancear com a inclusão de personagens LGBTs e protagonistas negras?
O futuro do Corrida das Blogueiras
Ainda na entrevista ao Pit Stop, os apresentadores afirmaram que o futuro do projeto é incerto, e que a forma como ele tem sido feito hoje, com parte sendo financiada pelo próprio casal e pela Dia TV, é insustentável. “Se essa for a última temporada, foi A última temporada e a gente fez o que a gente acreditava”, afirmou Edu.
É triste ver um projeto tão incrível enfrentar tantas dificuldades. Diante de todo o entretenimento que o Corrida proporciona e do importante papel de levar diversidade para o audiovisual e mundo da “blogueiragem”, torço para que a retrospectiva de toda a história do programa e as homenagens feitas à equipe na final não signifiquem, de fato, uma "despedida", mas sim uma exaltação – pura e honesta – àqueles que, mesmo diante de todas as dificuldades de fazer audiovisual, especialmente sendo LGBTQIA+, acreditaram no projeto e fizeram tudo isso ser possível.
Que venha o Corrida das Blogueiras 7! Precisamos saber quem será o próximo a receber a tão icônica coroa de cola quente.
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Atravessar a ponte: Ana Cristina César entre o biografismo e a memória viva
Por Laura Portugal*
Uma busca pelo nome de Ana Cristina César resulta em uma matéria jornalística escrita por um homem. Antes de se deter na obra da autora, que a consagrou como um dos principais nomes da chamada geração mimeógrafo, o texto traz o relato detalhado de sua morte: “deprimida”, Ana cometeu suicídio aos 31 anos, em outubro de 1983, ao se atirar da janela do apartamento dos pais, no sétimo andar de um prédio em Copacabana. O tom do texto pouco se distancia de outra matéria, publicada há mais de três décadas, em que outro jornalista, ao falar sobre Ana Cristina César – e, invariavelmente, sobre sua morte – afirma que a beleza da autora foi sua maldição. Sendo tão bonita, pouco espaço sobrava para a palavra, e assim Ana Cristina César foi mais uma grande personagem do que uma grande poeta. Como se, para uma mulher que morreu jovem, nada restasse além de ser condenada à memória da beleza que perdeu.
Completados mais de 70 anos de seu nascimento e 40 de sua morte, a poeta carioca Ana Cristina César é um dos nomes da poesia brasileira cujo debate sobre a obra mais se agarra ao biografismo. Pesquisas sobre quem foi Ana C em vida tendem a se ancorar nos mesmos relatos, que reconstroem e alimentam a fantasia de uma mulher sozinha: a única entre os poetas marginais da década de 70, mas rigorosa demais para o movimento. À margem das margens, à frente do seu tempo – embora com tão pouco tempo. Morta-viva, promessa não concretizada. Alguns apontam que a imagem mitificada da poeta é resultado inevitável de sua ausência abrupta e do tom confessional de seus poemas. Mas, fugindo do que a própria autora chamaria de obscurantismo biográfico, não encontraríamos mais do que o seu rosto ou sua morte?
Paralelo ao que foi estabelecido pelo cânone excessivamente masculino, outro movimento carrega o nome de Ana Cristina César por caminhos mais promissores: aquele que Heloísa Teixeira, uma das principais responsáveis por incentivar a poeta a se dedicar à escrita literária, nomeou décadas depois de efeito Ana C. O batismo desse fenômeno está no prefácio da coletânea 29 poetas hoje, publicado em 2016 pela Companhia das Letras. Entre os tantos ecos possíveis, a professora evoca Ana Cristina com foco à tese que a poeta, ao longo de toda sua carreira na literatura e na academia, defendeu: por trás do conceito de poesia de mulher, que se sustenta sob a concepção do sensível e do pudor, está um sintomático calar dos temas de mulher. As 29 poetas escolhidas por Heloísa para compor a publicação reivindicam, mais de duas décadas depois, temas agora intransferivelmente nossos: a violência, a morte, o desejo, o sexo, a masturbação, o egoísmo, a religião, a raiva, a recusa. Uma poesia, como profetizado por Ana C, à deriva.
O que Heloísa busca apontar é que não é raro encontrar autoras que, ao falar sobre as próprias produções, acabam falando de Ana Cristina. São numerosos os exemplos, extraídos das vozes de algumas das principais poetas do nosso tempo: Ana Martins Marques diz que aprendeu com Ana C algo sobre a poesia, algo que tem a ver com destinação, desejo e trama, com cenas, segredos e sereias, ou com texto, tesão e teatro. Angélica Freitas diz que, aos 16 anos, se tornou uma das mais jovens viúvas de Ana C. Alice Sant'Anna diz que Ana Cristina foi a primeira poeta que leu por vontade própria e que o que ela deixou foi mesmo um efeito, como quem acabou de sair da sala e deixou a bolsa. Laura Liuzzi diz que Ana Cristina César abriu as portas, mas suas herdeiras seguiram outros caminhos. Stephanie Borges disse que Ana Cristina a fez alguém que lê poesia não só para ter uma experiência, mas para interrogar o poema. Regina Azevedo diz que os poemas de Ana C. são um corpo todo em transe, as palavras fazendo festa. Diz que um dia, em uma praia do Rio Grande do Norte, andando por uma rua principal, viu uma garota de biquíni e chapéu de bruxa. Naquela noite, sonhou com Ana C.
O biografismo é, muitas vezes, uma porta atrativa. Mas garantir que artistas mulheres não tenham suas produções colocadas à prova diante da maneira com que viveram ou deram fim às suas vidas é uma tarefa duradoura. No caso de Ana C., uma tarefa firmemente assumida por suas leitoras – em uma forte contramão.
Essa é a história da poeta carioca, mas é também a de tantas outras cujas mortes prematuras as confinam a uma fila de leituras que cristalizam suas vidas na imagem do fim – como foi com Virginia Woolf, Sylvia Plath ou Alejandra Pizarnik. É também a história daquelas cujos trabalhos, mesmo que rigorosos, mesmo que pioneiros, foram repetidamente reduzidos à imagem de uma mulher bela. Os exemplos são incontáveis.
No caso de Ana Cristina César, as forças do biografismo, guiadas pela fixação em imagens de melancolia, isolamento e morte, não resistiram ao que sua poesia tornou vivo. Graças ao que se move, Ana C. hoje encontra lugar onde mais lhe cabe: em teia, ao lado das que escreveram depois – também por ela.
* Laura Portugal é jornalista e mestranda em Comunicação Social pela UFMG, onde pesquisa as interações entre os sonhos e o cinema na produção audiovisual Yanomami.
City Pop e música brasileira são primos não tão distantes
O Masayoshi Takanaka é o Marcos Valle do Japão?
Por Clara Campos Bicho
Como uma pessoa viciada em música, enquanto navegava pelo famoso “recomendados do YouTube” há alguns anos, deparei-me com a descoberta do gênero japonês city pop e, desde então, nunca mais consegui me separar dele. Confesso que não me lembro exatamente quando e nem como ocorreu esse encontro, mas gostaria de ter a lembrança. E, para quem não está familiarizado com o termo, eu resumo: city pop é um estilo musical japonês que surgiu na década de 1970, e teve grande influência de gêneros como R&B, funk estadunidense, boogie e até bossa nova. Sim, a bossa nova!
Mas, antes de aprofundar, é preciso destacar que há um certo consenso entre músicos e pesquisadores de que o city pop não é um estilo musical muito delimitado em termos técnicos. Mesmo que alguns elementos, como o forte uso de sintetizadores e a presença do baixo groovado, sejam comuns nas canções, o city pop se configura mais como uma ideia de movimento musical. Em uma entrevista à Rolling Stone, em 2019,o supervisor da Japan Archival Series Yosuke Kitazawa, disse que "não havia restrições de estilo ou gênero específico que queríamos transmitir com essas canções", mas que "foi música feita por pessoas da cidade para pessoas da cidade".
Algumas décadas após a segunda guerra mundial, o Japão passou por um intenso processo de urbanização e enriquecimento, com investimentos dos Estados Unidos e, consequentemente, influências culturais dos estadunidenses. E é justamente devido ao “pop da cidade” ter o foco em transmitir sonoridades urbanas, agitadas e até mesmo cosmopolitas, que ele consegue fazer tantas referências a outras culturas e épocas.
City Pop e Bossa Nova?
Fenômeno mundial das décadas de 1950 e 1960, a bossa nova é conhecida por ter mesclado o samba com o jazz. A sofisticação e a beleza das composições do maestro Tom Jobim, em conjunto com letristas emblemáticos como o poeta Vinicius de Moraes, levaram o Brasil, sobretudo o Rio de Janeiro e a Bahia, para o mundo.
Assim como o Japão sofria importantes interferências dos Estados Unidos, o Brasil também se relacionava fortemente com os norte-americanos nessa época. O processo de divulgação da bossa nova para o exterior foi tão grande que até o Estado brasileiro estava envolvido. O sucesso foi tão gigantesco que Frank Sinatra, o cantor mais famoso da época, convidou o Tom Jobim para dividir um álbum com ele. E, claro, todo esse cenário contava com grande protagonismo de João Gilberto, que inventou a famosa levada de bossa no violão (que eu confesso que praticamente só toco violão assim, obrigada, João Gilberto).
Ok, mas, afinal, quais são as intersecções entre a bossa e o city pop? O que tem a ver o pop da cidade japonês de 1970 com o samba-jazz brasileiro de 1960?
Com a bossa nova se configurando como fenômeno mundial, não demorou para que chegasse ao ouvido dos japoneses e caísse na graça não só da população mas, especialmente, dos músicos orientais. Além da influência estadunidense que cercava tanto o Brasil quanto o Japão, os elos entre os dois países já existiam há tempos. O Brasil tem a maior população de origem japonesa fora do Japão. A imigração japonesa no Brasil teve ápice no período entre 1908 e 1960, com a maior concentração entre as duas grandes guerras mundiais, de 1926 a 1935. Ou seja, as trocas culturais entre o Brasil e o Japão aconteciam há décadas, facilitando incorporações inclusive musicais, como foi com a bossa nova e o city pop. Tiveram até brasileiros fazendo sucesso nas paradas musicais japonesas, como o Carlos Toshiki, que foi vocalista da banda 1986 Omega Tribe.
Mais especificamente, os músicos japoneses foram influenciados pelas características batidas de violão da bossa nova, pelo jeito de cantar “mais suave”, pela percussão tipicamente brasileira, pelo uso de acordes sempre com tensões (sétima, nona, décima primeira…) e, até, por temáticas que envolviam o verão, as praias e as festas brasileiras, como o carnaval.
Alguns artistas da época, incluindo grandes estrelas como Meiko Nakahara e Taeko Ōnuki, lançaram músicas que faziam referências diretas à bossa e, alguns até cantavam em português! Teve até álbum temático em homenagem ao Brasil, o Brasilian Skies (1978) de Masayoshi Takanaka, com banda misturada com músicos brasileiros e japoneses! E os artistas japoneses não eram só fãs de bossa, mas da MPB de uma forma geral. Naquela época (e até hoje, na verdade), músicos como Jorge Ben Jor, Marcos Valle e Hermeto Pascoal fizeram bastante sucesso em terras japonesas.
E do lado de cá?
Assim como o city pop foi diretamente influenciado pela MPB e pela bossa nova, os artistas brasileiros também se inspiraram no groove das canções japonesas, buscando referências principalmente de arranjo e produção. Para os mais chegados no tema: quem nunca ouviu o “álbum do suco” do Marcos Valle e pensou que tinha tudo a ver com city pop? Se você não pensou nisso, teve muita gente que sim, mais especificamente estrangeiros de todo canto do mundo: recentemente, o hit Estrelar viralizou nas redes sociais gringas e fez bastante sucesso. Sem entender a letra em português, muitos estrangeiros acharam se tratar de uma música japonesa de city pop.
Além de Estrelar, várias composições do mestre Marcos Valle, que também participou do movimento da bossa nova e marcou a época com sucessos como Samba de Verão, apresentam arranjos bem similares aos usados nas músicas de city pop. Várias linhas de baixo das músicas do artista, como as do álbum “Tempo da Gente” (1986), poderiam muito bem ter sido gravadas pelo lendário Toshiki Kadomatsu, músico e produtor japonês precursor do city pop.
Esse negócio dos arranjos é tão sério que os artistas brasileiros começaram a usar até os mesmos instrumentos que os japoneses. O teclado Yamaha DX7, que era muito popular no Japão, foi incorporado por vários músicos daqui, inclusive se destaca na belíssima Lindo Lago do Amor, do Gonzaguinha. Além das canções de Gonzaguinha e de Marcos Valle, existem outros hits brasileiros produzidos com inspiração nos japoneses, como Lilás de Djavan, Pela Cidade de Sandra de Sá (do álbum com “Vale Tudo”, com participação de Tim Maia), Fullgás, de Marina Lima e Antônio Cícero, e Colombina, de Ed Motta e Rita Lee. O Ed Motta, inclusive, já apareceu na Nippon TV, uma das emissoras de televisão mais famosas do Japão, em entrevista sobre suas influências do city pop. No final das contas, apesar do fuso horário de doze horas, o Brasil e o Japão são primos não tão distantes assim!
Agenda cultural
Shows, espetáculos e outros rolês
Data: até 3 de fevereiro
Local: Teatro II do CCBB BH – Praça da Liberdade, 450, Funcionários – Belo Horizonte
Horário: sexta a segunda, às 19h
Entrada: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)
Estúdio Central Apresenta: Fernando Motta Acústico
Data: 08 de fevereiro
Local: Estúdio Central – Rua Pouso Alto, 252, Serra – Belo Horizonte
Horário: 17h
Entrada: R$ 25,00 (+ R$ 2,50 taxa)
Campanha de Popularização do Teatro e da Dança
Data: até 16 de fevereiro
Local e horário: consulte a programação
Entrada: a partir de R$ 25
Data: 22 de fevereiro
Local: Casa Off - Avenida Teresa Cristina, 1060, Carlos Prates – Belo Horizonte
Horário: a partir das 17h
Entrada: ingressos a partir de R$45,00
Exposições, feiras e oficinas
Exposição | Guignard Geração 2024
Data: de 24 de janeiro a 2 de fevereiro
Local: Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro - Belo Horizonte
Horário: de 09h às 21h
Entrada: gratuita
Exposição | Belo Bracher Horizonte
Data: até 9 de fevereiro
Local: Casa Fiat – Praça da Liberdade, 10, Funcionários – Belo Horizonte (disponível também virtualmente)
Horário: terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Entrada: gratuita
Exposição | Expressões de Afeto – Mário Nelson
Data: até 23 de fevereiro
Local: Museu Inimá de Paula - Rua da Bahia, 1201, Centro - Belo Horizonte
Horário: terça, quarta, sexta e sábado de 10h às 18h30, quinta de 12h às 20h30, domingo e feriados de 10h às 16h30
Entrada: gratuita