Wanda #2: Likes, maldade e quartas-feiras
Mark Zuckerberg, Odete Roitman e Lô Borges entram num bar
Olá!
Em 2024, parece que todo mundo está com pressa o tempo todo. É pressa para chegar ao trabalho, para acabar o trabalho, para ver os amigos. Putz! Não vou conseguir esta semana, gente, tô na correria… No entanto, ao mesmo tempo, nunca estivemos tão conectados.
Há mais ou menos 10 anos, quando a maioria de nós aqui da Wanda teve o primeiro celular com internet, a vida era outra, a internet era outra. A cena artística brasileira e mundial também mudou drasticamente — e olha que nem voltamos tanto assim no tempo.
Hoje, com todas as plataformas de streaming e redes sociais, a sensação é que tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Tantas notícias, tantos lançamentos, tanto tudo… E, simultaneamente, a sensação é de estarmos sendo observados, expostos a qualquer momento ao “tribunal da internet” e, até, competindo silenciosamente, sabe lá pelo o quê (reconhecimento? aceitação?).
De que maneira essa correria e a forte presença das redes sociais impactam a forma como criamos e consumimos arte? O algoritmo guia nossas produções? O medo do “cancelamento” ou, ainda, a vontade de negar a loucura do mundo lá fora influencia nossa expressão? Ainda somos capazes de ouvir um álbum completo na era dos singles e vídeos de um minuto?
Nesta edição, passado e presente se misturam. Falamos de como as coisas eram e como estão sendo. Refletimos sobre o fato das plataformas digitais e da cultura dos likes afetarem a autenticidade dos artistas contemporâneos e exploramos o medo do mal e da suposta “patrulha do politicamente correto” nas novelas.
Apresentamos também um projeto de Belo Horizonte que propõe uma pausa na rotina para ouvir um disco e compartilhar impressões — uma proposta verdadeiramente revolucionária em tempos de pressa.
E, é claaaaro, não pode faltar a nossa agenda cultural, né?🤩
Esperamos que gostem!
Likes, Pinterest e capital social: os artistas de hoje são menos autênticos que os “artistas de ontem”?
Por Clara Campos Bicho
Posso dizer que eu comecei a levar a sério ser artista há uns 10 anos, quando era uma adolescente que ficava sozinha desenhando na escola. Todo dia, em uma bolsa enorme toda desenhada por mim e de cor amarela pouquíssimo discreta, eu levava para a aula os meus materiais de arte e ficava, durante o recreio, treinando. Na época, não tínhamos smartphones e quase nenhum colega tinha uma conta no Instagram, por exemplo. Então, as minhas principais referências eram os mangás que lia e coisas coloridas que via no geral. Honestamente, não sei como, no final das contas, eu consegui ter tantos amigos na escola e tirar notas altas. Para piorar, ainda haviam os dias nos quais eu levava meus instrumentos para o colégio e, também, em algum grau, isolava-me socialmente para ficar treinando música nos intervalos.
Hoje, concluo que os vários momentos de introspecção na infância e na adolescência foram os grandes responsáveis para que eu desenvolvesse habilidades artísticas. Às vezes brinco, pensando que desenhava melhor e tocava melhor em outras épocas. Graças às horas de dedicação e experimentação, consegui produzir um estilo pessoal e um traço ou, em outras palavras, a minha identidade visual como artista. No entanto, com o passar dos anos, as tecnologias do mundo evoluíram, o acesso à informação se ampliou, as responsabilidades da vida começaram a aumentar e o tempo diminuiu, além dos próprios interesses de cada fase da vida que surgem e procuram espaço na rotina.
Diante dessas mudanças, emergem novas indagações: os artistas de hoje estão menos autênticos que os “artistas de ontem”? Até onde o gigantesco acervo do Pinterest guia a produção de nossas obras? Até que ponto os trabalhos de colegas, compartilhados em postagens do Instagram, reverberam em nossas próprias produções? O que fazemos com as mil e uma referências que recebemos a todo momento através das plataformas? Existe diferença na criatividade de artistas mais jovens em comparação a artistas que começaram mais cedo? Pior ainda: a falta do tédio, suprida por likes, vídeos de um minuto e fotos, atrapalha os estímulos da criação?
Bem menos do que uma tese elaborada ou, sequer um estudo, trago neste texto simplesmente um relato da minha experiência como artista ao longo dos anos. A arte se torna cada vez mais uma espécie de capital social, que muitas pessoas, empresas e instituições, do dia para a noite, agora buscam consumir, produzir e, a todo custo, transparecer um interesse genuíno por isso. Muito do que era considerado esquisito ou cafona anos atrás torna-se um produto desejável e, por vezes, aesthetic, como dizem no TikTok. E, pode ter certeza, daqui a alguns anos essas mesmas coisas voltarão a ser indesejáveis em alguma medida.
Mesmo em espaços pequenos e aparentemente independentes, ser artista, muitas vezes, não se concentra mais em habilidade, criatividade, sentimento, identidade ou inovação, mas em aparências e likes nas redes sociais: o ego do artista em se desejar e ser desejado.
Eu sempre gostei de passar meio despercebida, ouvindo música no fone, desenhando pelos cantos. Participava de exposições e apresentações, fazia a minha parte e ia embora depois. Hoje, tenho uma relação complexa com o fato de estar me inserindo no cenário autoral de música “alternativa” brasileira e a consequente atenção que venho recebendo por isso que, para uma pessoa até então completamente anônima, parece coisa demais para digerir. Percebo, cada vez mais, que essa atenção é seletiva e perpassa aspectos que vão além da arte em si. O público não quer somente consumir a sua arte, quer consumir você e, obviamente, nesse raciocínio, tudo parece um pouco pior se você for uma mulher.
O avanço tecnológico acontece, mas o mundo ainda é o mesmo e as estruturas sociais se transportam para os espaços online. Bem, a impressão que fica é de que um dos principais palcos que temos são de fato as plataformas, que norteiam as produções em formato, espécie, tema e, até, técnica. Para algumas pessoas, ser artista é performar profundidade em meio ao raso das novas lógicas de consumo. Até onde isso é genuíno?
Não sei se os artistas de hoje são menos autênticos que os “artistas de ontem”. Não posso afirmar algo tão extremo assim, mas as novas gerações, cercadas de trends e acervos de arte online gigantescos parecem ter maior urgência em parecer “diferente” e se destacar em relação aos outros, enquanto têm cada vez menos estímulos reais na criação. O Mark Zuckerberg, o Meta, o Elon Musk e não sei mais quem, tiveram êxito. Passamos, pouco a pouco, mais tempo na tela do celular, consumindo os feed das redes sociais enquanto o nosso cérebro literalmente adoece. A Clara do ensino médio ficava horas direto pintando um quadro, enquanto a Clara pós faculdade tem muita dificuldade de se concentrar por uma hora para fazer um simples desenho. É terrível, o próprio fluxo de ideias parece diminuir a cada ano na minha mente.
Parece paradoxal: em meio a tanta informação, as ideias se esvaem gradativamente. Quem sabe a inteligência artificial, daqui a uns anos, vai se tornar tão complexa que consiga replicar os sentimentos humanos e nós tenhamos dificuldades de saber se uma obra foi produzida por uma pessoa ou uma máquina. Diante da arte cada vez mais padronizada, o trabalho dos robôs se facilita. Mas não quero pensar muito sobre isso, ainda preciso encontrar um jeito de ser criativa o suficiente para fazer a capa do meu EP, que está, finalmente, quase pronto.
Odete Roitman nunca esteve tão viva
Se tirar a inflação do Cruzado e adicionar redes sociais do plano de fundo, Vale Tudo poderia ser hoje
Por Júlia Ennes
Eu cresci ouvindo falar na tal novela Vale Tudo. Assim como outros folhetins icônicos, como Roque Santeiro e Rainha da Sucata, Vale Tudo parecia ter marcado não só a vida de pessoas da minha família mas do Brasil todo. Quem nunca ouviu a famosa frase quem matou Odete Roitman?
Recentemente, a Globo anunciou um remake da novela, previsto para estrear em março de 2025, após Mania de Você. Com isso, decidi assistir à versão original, de 1988, na Globoplay. Ainda estou na primeira metade do folhetim mas, preciso dizer, estou obcecada. Não é à toa que, em 2016, Vale Tudo e Avenida Brasil foram eleitas pela revista Veja como as "melhores telenovelas brasileiras de todos os tempos".
Escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a trama acompanha Raquel e Maria de Fátima, mãe e filha que têm formas muito diferentes de encarar a vida. Enquanto Fátima não hesita em passar por cima de tudo e todos para "vencer na vida", Raquel acredita que é possível viver bem sendo honesto. Após uma discussão, elas decidem "apostar" para ver quem está certa. O pano de fundo da história é a crise econômica e a falta de ética do final dos anos 1980 no Brasil.
Com as notícias sobre a nova versão surgindo, as ideias de Manuela Dias, responsável pelo remake, causaram polêmica. Em entrevista à Folha de S. Paulo, a autora afirmou que a novela foi criada em uma época em que “falar mal do Brasil, ou poder falar mal, era revolucionário” mas hoje estamos “saturados”. Dias insiste ainda que o pilar da história não é a crítica social, mas sim a aposta entre mãe e filha.
Vale Tudo foi a última novela a ser submetida ao crivo da censura da ditadura militar e chegou a ter cenas cortadas. Apesar disso, é um marco da volta da democracia e tem um texto bastante crítico, coisa inimaginável poucos anos antes. O enredo é, de fato, fortemente marcado pelo contexto em que foi feito — como toda produção é —, mas será que as críticas ainda não são válidas? Será que superamos todos aqueles problemas apontados pela versão original? Por que adaptar uma obra tão crítica se o novo enredo se distancia dessa essência? Vale Tudo seria Vale Tudo sem sua crítica social?
A declaração polêmica de Dias veio quando questionada pelo jornalista da Folha se a personagem Odete Roitman, uma das mais emblemáticas vilãs da teledramaturgia brasileiras, seguirá dizendo coisas que hoje seriam imperdoáveis pela “patrulha do politicamente correto”.
Na versão de 1988, Odete Roitman odeia o Brasil. Na cena icônica que a introduz à narrativa, com um close up apenas em seus olhos, Odete, que mora na França, pede à irmã Celina que faça reserva da suíte presidencial de um hotel que não tenha mendigos na porta, nem muitos brasileiros hospedados, porque "quanto menos ouvir falar português, melhor" — e que peça desconto, eles sempre dão!
Em outra cena, que poderia ser um almoço de família num dia qualquer dos últimos anos, Odete solta um absurdo atrás do outro, chocando os outros personagens à mesa. Segundo ela, o Brasil é "uma mistura de raças que não deu certo" e o povo brasileiro fala demais em crise mas não quer trabalhar, e que a solução para a violência e criminalidade é a pena de morte. Para mim, não tem nada de mais atual do que este discurso.
O fato é que a personagem cumpre um papel importante na narrativa. A crítica ao Brasil da época não está no que sai da boca dela; Odete Roitman é a crítica. Seu jeito elitista quase caricato constrói essa figura que personifica o cinismo, o racismo e a aporofobia da elite dos anos 80. E no contexto de ascensão da extrema direita que vivemos, a caricatura dessa elite branca segue certeira.
O próprio Aguinaldo Silva, um dos roteiristas da versão original, descreveu Odete como uma caricatura em uma entrevista também à Folha de S. Paulo, em 2023. Apesar de afirmar que a personagem não seria aceita hoje, ele reconhece que ainda existem pessoas como ela. A teledramaturgia deveria, então, ignorar essas figuras? A reação do público às declarações de Manuela Dias sugere o contrário.
Amenizar a atuação de um vilão, tira toda a força narrativa de se ter um vilão. Novela é um melodrama e faz parte da linguagem do gênero ter personagens bonzinhos e malvados — não necessariamente de forma maniqueísta, mas é preciso haver dualidade e conflito para movimentar a trama.
No caso de Vale Tudo, Odete foi feita para ser incorreta, controversa e causar choque. Existe uma diferença entre ser verossímil e banalizar uma questão. E Odete é muito verossímil, existem muitas por aí, mas a narrativa a repreende e destaca os problemas do seu discurso.
No episódio em que conhecemos um pouco mais da visão elitista da presidente do grupo Almeida Roitman (empresa fictícia da trama), por exemplo, as cenas ficam alternando entre ela falando que o brasileiro é preguiçoso e não quer trabalhar, e os personagens de núcleos mais pobres conversando sobre a dificuldade que é trabalhar 16 horas por dia, aguentar patrão, e ganhar quase nada.
O público que assiste, por mais que seja cativado pela personagem — afinal, ela é uma personagem muito interessante e a interpretação de Beatriz Segall é um show à parte — , entende que ela é o “mau exemplo”. Querer tornar tudo correto, positivo e educativo, é duvidar da capacidade de interpretação do telespectador.
Para mim, negar o mal, o controverso e o problemático não parece ser o caminho — é impossível na vida real e também nas novelas. As reações negativas às declarações de Manuela Dias indicam que o público quer ver vilões autênticos, quer sentir raiva, catarse e ver sua realidade representada na tela, com todas as dores e delícias de ser brasileiro.
Quem matou Odete Roitman? Em 2025, se continuar a ignorar o lado negativo das coisas, pode ser a própria Manuela Dias.
Quartinho: seu novo rolê de quarta-feira
Clube de discos criado por duas mulheres de BH propõe novas formas de ouvir e viver a música
Por Gabriela Matina
Essa semana resolvi experimentar um rolê completamente novo. A convite de um amigo, fui conhecer o Quartinho, um clube de discos de BH onde a galera se reúne, sempre na quarta quarta-feira do mês, para ouvir e falar sobre música brasileira.
O álbum dessa edição foi o primeiro trabalho solo do Lô Borges (aquele que ficou conhecido como o disco do tênis) e o lugar escolhido foi o bar Desde 1999, no Santa Tereza. No Uber a caminho de lá fiquei imaginando o que viria pela frente naquele mesmo dia.
Uma pesquisa rápida no Google para me distrair e descubro que a rua onde fica o bar, a Mármore, é a que tem mais bares em BH e esse no qual eu estava prestes a chegar funciona há 25 anos recebendo saraus, lançamentos de livros e exibições filmes.
Chegando lá, eu e Julia nos entreolhamos como quem dissesse: “Tá. E agora?”. Até que depois de poucos minutos fomos recepcionadas pela Débora Cançado, idealizadora do projeto junto de uma amiga, a Fernanda Almeida. Ela nos deu as boas-vindas, agradeceu pela presença e disse que às 20h30 começaríamos a ouvir o disco.
Ouvir música costuma ser um ato solitário, muitas vezes acompanhado de outras atividades, como andar de ônibus, trabalhar, caminhar. Foi refletindo sobre isso que a escritora Débora e a economista Fernanda criaram o Quartinho. Ali, a ideia é interromper qualquer atividade por cerca de meia hora e prestar atenção no que estamos ouvindo.
O esquema lembra um pouco o do Tranquilo. Você comenta em um post e recebe as coordenadas no direct. As idealizadoras até admitem terem se inspirado nele para criar o projeto, que começou como algo apenas entre amigos. Mas aqui o foco não é necessariamente descobrir novos artistas, e sim ter esse momento de atenção para depois conversar e trocar ideia.
Durante a audição silêncio total, mas não daquele tipo que intimida. Antes do play as meninas distribuem as letras das canções impressas ou em qr code para quem quiser ir acompanhando enquanto ouve. Descrevendo assim pode até soar meio esquisito ou alternativo demais, mas a real é que cada um aproveita o momento de sua forma. Em pé, sentado, de olho fechado, cantando ou lendo a letra da música.
Uma das partes mais legais da experiência, além de encontrar amigos e conhecer pessoas novas, foi o bate papo que tivemos. O processo de produção do disco, o próprio Lô conta que foi um sufoco. O convite surgiu da gravadora logo depois do sucesso do Clube da Esquina, mas acontece que ele, naquela época com apenas 19 anos, já tinha colocado em jogo todas as suas melhores composições.
Em algumas entrevistas ele também admite ter tido “preguiça” do disco por muitos anos, em grande parte por conta da densidade das letras, que refletem o momento vivido em 1972, de ditadura militar. Criando as melodias enquanto Márcio Borges criava as letras, Lô, ainda muito inexperiente, viu no disco o lugar perfeito para fazer todo tipo de experimentação, o que torna a experiência de ouvir ainda mais interessante.
Entre uns goles de xeque mate, depois que o disco acaba, a vontade é de continuar por ali papeando. Débora e Fernanda fazem questão de deixar o ambiente sempre o mais leve e acolhedor possível. Ah, e elas também montam uma (ótima) playlist que toca durante o rolê e é inspirada no disco de cada edição. Siga o @quartinhobh no Instagram pra ficar de olho nas próximas edições e, quem sabe, descobrir o seu próximo bar ou disco preferido.
Agenda cultural
Shows e espetáculos
Teatro “Gaslight – Uma Relação Tóxica”
Data: 17 de outubro a 4 de novembro
Local: Teatro I do CCBB BH – Praça da Liberdade, 450 - Funcionários – Belo Horizonte
Horário: de quinta a segunda-feira, às 20h
Entrada: Inteira - R$30,00 / Meia - R$15,00
Baixo Mezanino apresenta Cayena & Troá
Data: 31 de outubro
Local: Autêntica – Rua Álvares Maciel, 312, Santa Efigênia – Belo Horizonte
Horário: 20h
Entrada: R$ 20,00 (+ R$ 2,50 taxa)
Baixo Mezanino apresenta Arthur Melo & Irmãos Bicho (Clara Bicho + Gabriel Campos)
Data: 7 de novembro
Local: Autêntica – Rua Álvares Maciel, 312, Santa Efigênia – Belo Horizonte
Horário: 20h
Entrada: R$ 20,00 (+ R$ 2,50 taxa)
BomBeat - Ebony, RUADOIS e MISSIAH
Data: 8 de novembro
Local: Autêntica – Rua Álvares Maciel, 312, Santa Efigênia – Belo Horizonte
Horário: 21h
Entrada: Inteira - 140,00 (+ R$ 14,00 taxa) / Meia - R$ 70,00 (+ R$ 7,00 taxa)
Exposições, feiras e oficinas
Data: 24 de outubro a 03 de novembro
Local: confira programação no Instagram @cura.art
Entrada: Gratuita
Data: 26 e 27 de outubro e 02 e 03 de novembro
Local: Funarte –Rua Januária, 68, Centro – Belo Horizonte
Horário: 10h às 20h
Entrada: Gratuita
Pancetti na Casa Fiat de Cultura
Data: até 17 de novembro
Local: Casa Fiat – Praça da Liberdade, 10, Funcionários – Belo Horizonte
Horário: Terça a sexta-feira, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Entrada: Gratuita
Exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”
Data: 02 de outubro e 30 de novembro
Local: CCBB BH – Praça da Liberdade, 450, Funcionários – Belo Horizonte
Horário: Quarta a segunda, das 10h às 22h
Entrada: Gratuita
Exposição Inimá – Um Legado de Cores
Data: 24 de setembro a 19 de janeiro de 2025
Local: Museu Inimá de Paula – Rua da Bahia, 1201, Centro – Belo Horizonte.
Horário: Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada: Gratuita
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